quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jaleco Tradicional manga longa 100% algodão


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sábado, 16 de abril de 2011

Algodão atinge mais alto preço em 140 anos


O algodão está com o maior preço dos últimos 140 anos, mas a maioria dos produtores rurais não vai sentir essa melhora. É que grande parte da safra, que será colhida somente em junho, já foi vendida e a um valor mais baixo.


Em uma reunião concorrida, a Câmara do Algodão discutiu em Brasília, o futuro da cultura. Baixos estoques mundiais, problemas climáticos que reduziram a oferta do produto e a crescente demanda tanto no Brasil quanto na China. Esses fatores fizeram com que o preço internacional do algodão alcançasse esse patamar.



O mercado está pagando US$ 2 por libra-peso.



Mas 70% da safra, que começará a ser colhida daqui a dois meses, já foram comercializadas, e a um preço 33% menor. Já foi vendida antecipadamente a cerca de US$ 0,75 libra-peso. Ou seja, R$ 1,65 o quilo. O momento é bom para os produtores se capitalizarem. E até quem precisou vender antecipadamente para comprar insumos ou para financiar a própria produção não deve desanimar.



Não é por acaso que a área plantada saltou de 824 mil hectares para 1,3 milhão de hectares, um crescimento de 64% de uma safra para outra. A colheita deve render 1,95 milhão de toneladas, mas até a chegada da nova safra o segmento terá de trabalhar com um suprimento "muito curto" e com o preço elevado, "jamais visto na história", disse o diretor da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel. De acordo com o Instituto Brasileiro de Algodão (IBA), os preços domésticos subiram 300% em um ano.

LIMINAR E TRANSFORMAÇÃO

Quero compartilhar com vocês, esse Blog inteligente e maduro que nos informa de um forma correta e sincera a respeitos de política e economia.

http://limiaretransformacao.blogspot.com/


Matéria do Blog:

por Almir Cezar




Em tempos de tristeza e perplexidade devido ao massacre de Realengo, a sugestão cultural da semana é assistir Tiros em Columbine (Bowling for Columbine, 2002)um filme documentário estadunidense, realizado por Michael Moore, ganhou um Oscar 2003 de melhor filme documentário, e tem sido admirado e repudiado quase por igual. Tomando como ponto de partida, o "massacre de Columbine", que aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (apelido ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores. A semelhança entre os dois "massacres" é impressionante e inspira uma boa reflexão sem convencionalismo ou sensacionalismo burguês e esse filme em parte nos ajuda.



O filme é uma exploração pessoal e artística da natureza da violência nos Estados Unidos que consiste em fragmentos da publicidade das armas de fogo, animações satíricas sobre a história dos Estados Unidos realizadas pelos mesmos autores da série de animação South Park e entrevistas de Moore a várias pessoas, entre elas Charlton Heston e Marilyn Manson. Moore busca, com seu estilo pessoal, saber por que aconteceu o massacre de Columbine, e por que os Estados Unidos tem uma taxa de crimes violentos muito mais alta (em que só estão implicadas as armas de fogo) que outros países democráticos como Alemanha, França, Japão, Reino Unido e especialmente o Canadá.



Moore sustenta que a maior taxa de homicídios relacionados com armas de fogo nos Estados Unidos não se deve a um maior número de armas de fogo no dito país, já que, como Moore afirma, Canadá também tem uma grande quantidade de armas de fogo e no entanto sua sociedade é muito menos violenta. Então Moore se pergunta: se não se trata do número de armas de fogo na sociedade estadunidense, qual pode ser a causa? Com isto, analisa outras possíveis razões, como o passado violento da nação quando subjugou aos índios norteamericanos, porém desmente que seja esse o motivo, já que outros países com um passado tingido de sangue, como Alemanha ou Japão, têm uma taxa de homicídios per capita inferior ao dos Estados Unidos. Também especula a militarização dos Estados Unidos, e toma uma visão pessoal das formas em que a sociedade estadunidense desfruta de uma segurança social muito reduzida em comparação com outros países. Também se fixa na relação do racismo nos Estados Unidos com o temor pela sua própria população negra e se isto contribui a uma maior proliferação de armas na população civil (branca) e uma maior violência.



O impacto do massacre de Columbine é tão grande, e desnuda de tal forma os problemas profundos da sociedade estadunidense que não foi tema apenas do documentário Tiros em Columbine, também serviu de inspiração para outras obras cinematográficas. Um deles é o filme Elefante (2003), do cineasta Gus Van Sant. O diretor nos mostra possíveis motivações que os estudantes Eric Harris e Dylan Klebold teriam tido para cometer uma atrocidade como a ocorrida em abril de 1999 no Instituto Columbine, colocando-os na pele dos personagens Alex e Eric. Outro filme que teve o Massacre da Columbine como enredo foi Dawn Anna (2005)



Até o momento, a mídia burguesa brasileira (como também fizera a seu modo a mídia burguesa estadunidense a seu tempo), vem especulando e/ou atribuindo as motivações do ataque aos alunos do colégio municipal do bairro carioca de Realengo à psicopatia do agressor, a um fanatismo ou inspiração religiosa no fundamentalismo, e propondo como prevenção ao desarmamento da população civil. Não se investiga o possível bullying que sofrera na adolescência, a questão da cultural burguesa dos 'vencedores', 'bonitos' e 'populares', a ausência de acompanhamento psicológico pelo serviço de saúde, a falta de segurança nas escolas públicas tão denunciado pelos sindicatos de educadores, o tráfico de armas (e não o comércio legal, ligado à criminalidade comum e o tráfico de drogas) e a falta de perspectiva e alienação que a juventude brasileira é relegada. Questões que tem sua equivalência com o massacre de Columbine, e que, apesar da diferença entre as sociedades brasileira e estadunidense, foram dissecados por Michael Moore em seu documentário.



A semelhança entre o Massacre de Realengo e de Columbine é importante ser analisada para que os brasileiros, até porque o que acontece em Columbine tem raízes estruturais e não foi um evento isolado. Nos EUA há uma 'cultura' do massacre efetuado por atirador louco, que vazou às escolas e universidades, manifestando nesse formato um forte componente relacionado a violência social geral. Columbine não foi um caso isolado, e foi repleto de antecedentes: no ano letivo de 1997-98, houve 42 homicídios em escolas americanas. O pior, até então, havia acontecido em março de 1998, quando dois meninos de 11 e 13 anos mataram quatro colegas e uma professora numa escola do Arkansas. Nos anos 1980, as escolas das grandes cidades, Nova York, Los Angeles e Chicago, eram campo de batalha de gangues. Nos anos 1990, a violência migrou para subúrbios ricos e pequenas cidades rurais, e os matadores passaram a ser meninos solitários e desequilibrados.

ATUALIZANDO

Queridas marlubetes,

desculpa a demora pela atualização.

Mas os últimos acontecimentos acabou nos abalando.

Terromoto no Japão, chacina na escola...

O mundo anda tão louco que acaba nos afetando e deixando a gente mais pensativo que costume.

Mas a vida tá aí e precisamos seguir em frente!